Dirofilariose: o temido verme do coração
O agente causador da dirofilariose canina é o dirofilaria immitis, um parasita nematoide semelhante à lombriga, mas que se aloja na artéria pulmonar e lado direito do coração dos cães quando atinge a fase adulta.
Considerada uma doença parasitária cardiopulmonar, a transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos, como o Aedes, Anopheles e Culex, que tenham picado outro hospedeiro infectado previamente.
Uma vez na corrente sanguínea do cão saudável, as larvas vão para o tecido subcutâneo e muscular e, após aproximadamente 100 dias chegam ao coração, alojando-se no ventrículo direito e nas artérias pulmonares do hospedeiro.
Ali, elas atingem a maturidade sexual, acasalam e liberam novas microfilárias na corrente sanguínea do hospedeiro, começando um novo ciclo.
Os sintomas
Segundo nossa médica-veterinária cardiologista, Dra. Amália Turner, a gravidade da doença está diretamente relacionada com a quantidade de vermes que o portador possui, com a duração da infecção e com a resposta individual do hospedeiro. Por isso mesmo, é difícil saber quando o cão está com dirofilariose, já que os recém-infectados geralmente são assintomáticos.
Conforme a doença progride, no entanto, surgem os sintomas e os mais comuns são:
-Tosse crônica;
- Intolerância ao exercício;
- Fraqueza;
- Taquipneia (respiração acelerada);
- Dispneia (dificuldade de respirar);
- Desmaios;
Os sintomas mais graves estão relacionados à maior presença de vermes adultos nas artérias pulmonares. “Isso resulta em hipertensão arterial pulmonar, e pode levar à insuficiência cardíaca congestiva direita”, completa.
Diagnóstico e tratamento
Como sempre, quanto antes for diagnosticada a doença, mais rápido e eficaz será o tratamento. No caso do verme do coração, diversos exames podem ser feitos para identificar o parasita, como testes sorológicos e ecocardiograma.
O tratamento pode ser feito com microfilaricidas, além de medicamentos para a doença cardíaca causada pelos vermes.
Prevenção
Assim como outras doenças transmitidas por mosquitos, a Dra. Amália explica que a melhor solução seria é prevenir que o cão seja picado. Além disso, existem medicamentos orais , tópicos ou injetáveis que podem proteger o seu pet.
Reconheceu algum dos sintomas ou percebeu um comportamento diferente no seu cão? Traga-o para uma consulta com a Dra Amália no HVB. Agendamento pelo (41)3039-6644.